Como as emissoras podem crescer e se beneficiar através de dados

Informação é tudo! Dados são valiosas formas de vender e também subsídios para tomar decisões assertivas. Como saber se a sua emissora de rádio é a mais ouvida, o perfil do seu ouvinte, o gênero musical que faz a cabeça da sua audiência. Hoje vamos falar de dados que as emissoras utilizam para obter mais anunciantes, parcerias e ganhar visibilidade.

Sabe quando você sintoniza em uma emissora de rádio e escuta “a rádio xxxx é 1º lugar no IBOPE”? As rádios contratam uma pesquisa para mensurar a sua audiência em uma determinada praça e assim conhecer qual é a rádio mais ouvida.

Como qualquer empresa, é essencial que as emissoras de rádio conheçam bem o seu público-alvo, principalmente no momento de montar e definir a programação e decidir quais anunciantes se adaptam melhor às preferências e necessidades do seu público.

Sabe como ter essas informações? Através de pesquisas! Normalmente as emissoras compram esses levantamentos para avaliar a programação e saber quais programas estão tendo sucesso, conhecer seus principais concorrentes, e ter dados detalhados capazes de mostrar as preferências dos ouvintes. No Brasil, o IBOPE é a empresa especializada nestes dados.

IBOPE

O IBOPE Inteligência, anteriormente Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística é considerada uma das maiores empresas de pesquisa de mercado da América Latina, fornecendo um amplo conjunto de estudos sobre opinião pública, que engloba a intenção de voto, consumo, marca, comportamento e mercado, no Brasil e em mais de 14 países.

No ano de 2014, ocorreu uma divisão de pesquisa de mídia adquirida pelo grupo Kantar, formando a Kantar Ibope Media e, neste momento, o IBOPE passou a se chamar IBOPE Inteligência, tendo como objetivo diferenciar as duas empresas.

Uma trajetória de sucesso

No ano de 1942 o IBOPE foi criado pelo radialista Auricélio Penteado, proprietário da Rádio Kosmos, de São Paulo e por Arnaldo da Rocha e Silva.
Ao medir a audiência das rádios de São Paulo, Auricélio Penteado constatou que a rádio Kosmos não estava entre as mais ouvidas. Neste momento, passou a dedicar-se exclusivamente às pesquisas.
Assim como o IBOPE, as empresas nascem e crescem para solucionar problemas e quando temos dados relevantes, fica muito mais fácil de agir.

A importância dos dados

Mensurar a audiência e desempenho de uma emissora de rádio é essencial, e um diferencial para identificar erros e acertos na programação.
É de grande importância saber que as plataformas digitais e os novos hábitos de consumo do público ampliaram o alcance desse meio de comunicação, trazendo novas possibilidades de identificar o desempenho das emissoras de rádio.

De acordo com o site oficial do Ibope, a medição de audiência em emissoras é realizada pelo método de recall. Nesse tipo de pesquisa, o entrevistado informa quais emissoras de rádio ouviu nas últimas 48 horas.

Diariamente são realizadas entrevistas com computadores portáteis, os dados são atualizados automaticamente, processados e verificados para compor os resultados que vão ser divulgados, dessa forma, é possível mostrar como os dados variam diariamente, sendo possível analisar as variações de acordo com acontecimentos específicos.

Essa forma de pesquisa auxilia na análise dos resultados por cada emissora, e assim podem adequar suas estratégias de relacionamento com a audiência constantemente.

Kantar Ibope Media – O rádio em 2020

Já que estamos concluindo o ano de 2020, nada melhor do que fechar com uma análise de como foi este ano para o rádio, levando em consideração a pandemia que estamos vivendo, e da maneira que mais gostamos, com dados! Será que o rádio foi afetado? Confira!

O Kantar IBOPE Media divulgou a pesquisa Inside Rádio 2020, que reúne dados atualizados sobre o meio, como perfil e comportamento de ouvintes, novos formatos, entre outros temas. As informações colhidas reforçam a importância que o veículo consolidou durante a pandemia causada pelo novo coronavírus. O rádio faz a diferença!

Entre os ouvintes, 75% afirmaram ouvir o meio com a mesma intensidade, ou até mais, em comparação com o período anterior à crise sanitária. Destes, 17% afirmaram ouvir muito mais rádio após o início do período de isolamento social.

O levantamento pesquisou 13 regiões metropolitanas e apontou que cerca de 78% de seus moradores escutam rádio. A cada cinco, três afirmaram ouvir alguma emissora diariamente.

A pandemia transformou também a rotina dos ouvintes e, consequentemente, revelou novos hábitos. Em comparação com o ano de 2019, devido ao isolamento social, a audiência registrada caiu de 23% para 18%. Por outro lado, aumentou de 70% para 78% o percentual de ouvintes sintonizados a partir de casa.

Por mais que haja um crescimento no acesso às emissoras por plataformas digitais, cerca de 81%, ainda utiliza seu aparelho de rádio para acompanhar a programação. Para 23% da audiência, o acesso é via celular. Nos meios digitais, há prevalência de jovens das classes A e B.

O rádio faz a diferença

Os números do rádio são impressionantes não é mesmo? O vovô da comunicação se reinventando para fazer a diferença na vida das pessoas sempre! Para valorizar ainda mais os profissionais e emissoras, o estrategista musical Fabio Schuck idealizou a campanha “O rádio faz a diferença”, que tem por objetivo dar voz aos radialistas e a todos que sabem a importância do meio. “Com a missão de gerar negócios a partir do uso de dados da audiência, queremos criar oportunidades mercadológicas para que todos os envolvidos ganhem”, afirma Schuck.

A campanha tem apoio da ABERT – Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão.

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